Hábitos de jogo dos Portugueses – Estudo da APAJO

De modo a comparar com um estudo feito em 2019, a APAJO (Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online) encomendou à Aximage um estudo sobre os hábitos de jogo dos Portugueses.

O estudo concluiu que há menos portugueses a jogar mas um aumento ligeiro na preferência por casas licenciadas: cerca de 82,9%, ou seja, 10,7pp menos que em 2019 (93,6%).

Houve também um aumento de 1,2pp nos jogadores que apostaram exclusivamente em casas licenciadas, chegando aos 45,2%.

Menos 0,4pp dos jogadores jogaram exclusivamente em operadores não licenciados (5,6%) e menos 0,8pp jogaram com ambos (49,2%).

Também foi questionada a capacidade dos jogadores reconhecerem a diferença entre a oferta legal e a ilegal. 92,8% Dos jogadores reconheceram essa diferença espontaneamente (mais 1,4pp do que o ano passado). Em relação à preferência entre ambos, 71,5% dos inquiridos afirmaram que preferem operadores licenciados por razões de segurança (menos 8,3pp). A razão pela escolha de operadoras ilegais são as odds mais altas e uma maior variedade de produtos.

Em relação ao dinheiro gasto, 66,3% admite ter gasto menos de 50 euros no jogo, mais 3,8pp dos jogadores que em 2019.

O confinamento foi uma das razões para que 10,6% tenha gasto mais dinheiro em jogo online. 49,4% Afirmaram que o confinamento não alterou os seus hábitos de jogo de forma alguma, enquanto 13,9% procuraram alternativas de jogos online. 3,6% Afirmaram que jogaram menos que o habitual.

O preside da APAJO, Gabino Oliveira, apresenta a sua opinião sobre o estudo dos hábitos de jogo dos Portugueses:

“A segunda edição deste estudo confirma o comportamento responsável dos apostadores portugueses em geral, embora mostre, também, que persiste o problema do jogo ilegal. Neste contexto, temos que incrementar o trabalho conjunto com as autoridades para sermos mais eficazes na redução do jogo ilegal. Dado que a grande maioria reconhece a oferta licenciada como sendo mais segura, temos que trabalhar, por um lado, no reforço da fiscalização e, por outro, na melhoria dos produtos.”

É de visar que alguns jogadores acabaram por trocar para o mercado regulado devido algumas operadoras ilegais com uma quota relevante no mercado nacional deixarem de permitir utilizadores nacionais.